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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Apaixonar-se.

  O que custa apaixonar-se? Noites em claro, perda de peso,olhos brilhantes, borboletas no estômago.
  Quem deseja apaixonar-se? Não conheço quem não queira. Eu quero. É tão bom! Ainda mais se o objeto de sua paixão não se toca ou nem nota . As insinuações, os olhares fugazes, as meias palavras, as meias verdades, as mentiras mais deslavadas( imagine, cansaço nenhum!), as promessas não cumpridas.
  Não há como conhecer antes o objeto do desejo. A paixão não se concretiza, não resiste ao choque de realidade que vem do conhecimento. Melhor passar ao largo dos defeitos, das teimosias, das chatices.Cair de boca na paixão e viver alguns meses nela. Depois? Aprender a conhecer o apaixonante desconhecido. Inventariar cada palavra boba, cada gafe, cada espirro em hora errada. E desapaixonar-se de leve , mas sem mais delongas. Só conter a respiração e calar a canção interior. Sem dor principalmente.
   Ai de mim que agora vivo assim!

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