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terça-feira, 31 de agosto de 2010

O ciúme

 Sobre todo grande amor ou mesmo um amor pequenino, paira monstruosa a sombra do ciúme. Vontade de não deixar que o amor conviva com ninguém mais além de nós. Monstruosa e dolorida sombra. Mas quem pode evitar a vida que segue? Não te quero meu porque te quero todo e só estás completo em liberdade.
  À vida, então. Que teu amor me baste a cada dia! 

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Brincando na areia!

  Toda criança sabe o que fazer com um baldinho de plástico, uma pazinha e uma pracinha com areia. As mãos rápidas e pequeninas se agitam agitando o brinquedo, espalhando a areia, sujando a roupa e formando sorrisos.
  Adultos, somos hoje as crianças que um dia fomos. E agora, ficamos sem saber que uso dar ao baldinho de nossas ilusões. A poeira de nossas recordações, a areia grossa das saudades, as pedrinhas pontiagudas dos amores perdidos ficam ali, nos espiando do fundo do balde. E nossas mãos cansadas não sabem que destino dar a tantas possibilidades de brincar.
  E continuamos mostrando ao mundo a seriedade de nossos afazeres. Brincar nos suja muito .

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Lua demais!

 Lua cheia hoje. Você hoje. Vou chamá-lo lua cheia de hoje em diante. Você ilumina minha noite. Desfaz a escuridão, clareia meu caminho e ainda é de uma beleza única. Eu amo a lua cheia.
  Soubesse você da claridade que consegue lançar em mim estou certa que se apaixonaria pela luz que irradio quando o vejo.Mas eu olho e você está indiferente, paisagem desconhecida para meus olhos.Ai, que volto para casa e a luz se vai tão logo fecho a janela. Você já se foi.
  Não se iluda, não me atice! Você vai chamar meu nome e só então...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Café da manhã

 Sinto sua falta no café da manhã. A conversa calorosa, enviesada vez em quando, seu olhar distante ou fixo em meu corpo. Seus olhos queimam meu corpo. Hoje está frio, precisava de calor , de seu calor.Troquei seus olhos por uma xícara cheia de café quente. Não me satisfaço, quero um carinho.
 Ouço Roberto Carlos e amanhã de manhã vou pedir um café pra nós dois. Você me faz falta nas coisas mais corriqueiras. No café da manhã, no almoço e no jantar. E quando acordo. Quando vou dormir também.
  Sinto tanto sua falta que me pergunto estranha, há quanto tempo você não está!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Crepúsculo

  Adoro a luz do entardecer! Da minha janela a linha do horizonte me leva  para onde quero estar. E é sempre a seu lado.Por que então é tão longe?
  O Sol quase toca a Terra.Eu quase toco o Sol.O lusco fusco alaranjado me ocupa inteira e me deixa inebriada com o perfume de eternidade.
  Aos poucos a luz vai diminuindo e quase é noite. Mas o dia insiste e lança um último gole de laranja escuro que alcança os costados do Morro da Guia. só então se espatifa em pedaços cada vez menores e a noite se faz.
  Todo crepúsculo na minha janela é uma oração!
   

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Falta pouco!

Em pouco tempo vou vê-lo. Faz tempo que a vida não nos reunia. E então , como será? Que foi feito de seus olhos tão sedentos dos meus, de seu sorriso com endereço certo. De sua boca que buscava a minha com tanto fervor, com sensações de reza.E cada encontro era oração e era contemplação e o depois, ah o depois era a glória!
Faltam horas e vou contá-las até que estejamos um em frente ao outro. Aí a vida se encarregará de nós dois.
Que se faça pois o destino!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Bola nas costas







Não sabia o significado da expressão até domingo passado. Doeu ver a camisa dos jogadores do Flamengo em campo.


Não me reconheci, não consegui torcer. Lembrei de amigos beijando a camisa e dizendo que beijavam o manto sagrado.Lembrei da neta aos seis meses usando camisa com o escudo rubronegro. Tive que ouvir um gozador cantando "meu pintinho amarelinho..." sempre que via o goleiro patético na camisa amarelona.Natural que o time tenha amarelado e perdido.


Detestei a camisa azul e amarela, doeu ver aquele meião listrado. Não me senti parte do time. Doeu, tomei bola nas costas!


Se o escudo mudar , sinto muito, estou fora!