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quinta-feira, 22 de julho de 2010

Passou!

O primeiro amor já passou, o segundo amor foi também. Passaram-se os amores enquanto passava minha vida. Nenhum fica, todos se desfazem. E me desfaço em amores que nem sei se amei, nem sei se os quis ou se os mereci. Um amor novo se aproxima no horizonte , deve ser mais uma miragem para um ser sedento de afetos vãos, que se vierem certamente também se vão. E se a fugacidade dos amores é tamanha por que a busca? Para que tentar a cada aceno um pedaço pequeno de amor .
Por mais que doa quando se vai um novo amor acende a esperança e deixa rastros de festa, brilho nos olhos e arrepios de emoção.
Vou-me movendo ao som de uma música lenta , de suspiros resfolegantes e alegrias passageiras. Mas cada amor é pérola rara que cultivo como ostra. Depois de contemplado eu os devolvo ao vento, a outras, à vida , enfim.
E a vida passa por mim...

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