Toda criança sabe o que fazer com um baldinho de plástico, uma pazinha e uma pracinha com areia. As mãos rápidas e pequeninas se agitam agitando o brinquedo, espalhando a areia, sujando a roupa e formando sorrisos.
Adultos, somos hoje as crianças que um dia fomos. E agora, ficamos sem saber que uso dar ao baldinho de nossas ilusões. A poeira de nossas recordações, a areia grossa das saudades, as pedrinhas pontiagudas dos amores perdidos ficam ali, nos espiando do fundo do balde. E nossas mãos cansadas não sabem que destino dar a tantas possibilidades de brincar.
E continuamos mostrando ao mundo a seriedade de nossos afazeres. Brincar nos suja muito .
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